20 de fev. de 2018

Dirigente da ONU gaba-se do protagonismo chinês na criação do “esquadrão policial” das Nações Unidas



TD, 20 de fevereiro de 2018. 



Por Alex Newman



Após instalar um de seus agentes no topo da hierarquia da Interpol, a China Comunista, o regime mais sanguinário da História, está agora trabalhando junto com as Nações Unidas para estabelecer uma “força policial pacificadora permanente” e uma “força de prontidão” de 8.000 homens para serem enviadas a qualquer momento a qualquer parte do mundo. Desnecessário dizer que a ONU está adorando a ideia. O Presidente da Assembleia Geral da ONU, o radical Miroslav Lajcak, antigo membro de um dos partidos comunistas da Europa Oriental, elogiou recentemente o regime comunista da China pelo seu destacado papel neste projeto controverso. E a nova força de “paz” ONU-chinesa vem num momento em que o ditador chinês Xi Jinping prometeu, no Ano Novo, “apoiar resolutamente a autoridade e o status das Nações Unidas”. As implicações para a liberdade podem ser desastrosas.


Falando para a Xinhua, um aparelho de espionagem e propaganda do Partido Comunista Chinês, o chefe da Assembleia Geral da ONU Lajcak “recebeu muito bem o fato de a China exercer um papel de liderança no sistema multilateral e nos assuntos globais”. É claro que o chefe comunista da ONU mal poderia conter seu prazer diante do papel cada vez maior de Pequim na governança global – e na nova “força policial” global em particular. “Estou também muito feliz com o compromisso assumido pela China de juntar-se ao novo Sistema de Preparação da Capacidade de Manutenção da Paz da ONU [Peacekeeping Capability Readiness System (PCRS)] e tomar a dianteira no estabelecimento de uma força policial pacificadora permanente e na formação de uma força de prontidão de 8.000 soldados”, disse Lajcak.

Não é surpresa nenhuma que Lajcak apoie uma “força policial” da ONU liderada pela China, considerando-se seu próprio passado ligado ao totalitarismo. Ele iniciou sua vida política no Partido Comunista da Eslováquia, dentro do qual permaneceu bem posicionado até o aparente colapso do comunismo na Europa Oriental. Esse partido escravizou brutalmente o que era então a Tchecoslováquia, assassinando mais de 65.000 pessoas durante seu reinado de horror, de acordo com o especialista em democídios R. J. Rummel. Não parece que Lajcak tenha vindo a público condenar esses crimes. Hoje ele é membro do descendente daquele mesmo partido homicida, o Partido Direção-Social-Democracia.

O partido de Lajcak, que hoje governa a Eslováquia, é membro da Internacional Socialista, a aliança global número um de partidos socialistas e comunistas, que, como ela própria admite, pretende tornar a Humanidade escrava de um “governo mundial” coletivista liderado pela ONU. Considerando-se que o Secretário-Geral da ONU Antonio Guterres liderou por anos a IS antes de assumir a inchada burocracia da ONU, não é de se espantar que também ele aprecie o papel cada vez maior da China Comunista dentro da ONU. De fato, tal como Lajcak, Guterres tornou-se mais um fã da crescente influência de Pequim sobre a “governança global”.

Naquilo que a Xinhua descreve como uma “entrevista exclusiva” com Lajcak, o chefão das Nações Unidas celebra também o comprometimento de Pequim com o estabelecimento do que ele chama de “fundo de paz China-ONU” (no livro 1984, de George Orwell, o “Ministério da Paz” é encarregado da guerra). Mas apesar das atuais comemorações, os primeiros passos do ditador comunista Xi para aumentar a capacidade coercitiva da ONU foram anunciadas em setembro de 2015. Na ocasião, o então presidente Barack Obama também buscava ampliar as forças policiais e “de paz” da ONU. Mais recentemente, Obama, que permitiu que tropas comunistas chinesas treinassem em solo americano pela primeira vez na História, foi louvado pela mídia estatal chinesa como parte do “quadro de veteranos”, um termo normalmente reservado para os comunistas de alto escalão.

Antes, em 2015, Xi, também descrito pela mídia estatal e partidária da China como um dos “veteranos”, discursou orgulhosamente sobre seu plano para aumentar o poderio militar da ONU – isso em um momento no qual a ONU se esforçava em conter uma explosão de denúncias contra suas forças “de paz” mundo afora – denúncias de estupros coletivos de crianças além de outras atrocidades. “A China se juntará ao novo Sistema de Preparação da Capacidade de Manutenção da Paz da ONU, e assim decidiu tomar a iniciativa de formar uma força policial pacificadora permanente e estabelecer uma força pacificadora de prontidão de 8.000 homens”, declarou o ditador chinês, que vem sendo cada vez mais comparado com o maior assassino em massa da História, Mao Tsé-Tung.

No mesmo dia desse anúncio, Xi revelou que seu regime contribuiria com mais 100 milhões de dólares para a “União Africana”, criada pelos globalistas, para que esta pudesse também ter uma “força de reação rápida” contra os africanos. Ao lado dos pagadores de impostos americanos e europeus, Pequim está entre os principais financiadores desta mega-corrupta “União Africana”, um construto socialista similar à União Europeia e à União das Nações Sul-americanas (UNASUL) imposto sobre os africanos sem seu consentimento. De fato, a China Comunista financiou até mesmo a construção da sede da União Africana na Etiópia.

Não está claro de imediato o quanto Pequim progrediu no estabelecimento da “força policial permanente” da ONU, ou de sua “força de prontidão”. Mas de acordo com um documento recentemente publicado o regime chinês alegou ter participado de 24 missões “de paz” da ONU, com mais de 30.000 soldados chineses sendo enviados para servir sob o comando da ONU mundo afora. Pequim é agora o país que mais contribui com tropas dentre os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU. É também, depois dos Estados Unidos, o segundo maior financiador das quase sempre brutais ações “pacificadoras” da ONU.

Não é de se espantar que os principais globalistas, excitados com a perspectiva de milhares de soldados comunistas já doutrinados à disposição das Nações Unidas, tenham celebrado o anúncio chinês. O “especialista em pacificação” do Conselho Europeu de Relações Exteriores Richard Gowan foi citado como tendo declarado à imprensa: “Xi Jinping definitivamente roubou a cena com seu plano de 8.000 homens a apoiar as operações da ONU, e seu compromisso ofuscou as contribuições dos demais países. A questão agora é o que isso significará na prática. Esses 8.000 soldados poderão ser postos em ação imediatamente a qualquer momento?

Enquanto Pequim ganha o papel principal no estabelecimento dessas misteriosas “força policial permanente” e “força de prontidão”, outro braço da ONU trabalha silenciosamente para globalizar agências de segurança locais, regionais e nacionais já existentes. O The New American reportou em 2016 que o programa UN COPS, que agora promove encontros de “Chefes de Polícia”, está trabalhando para harmonizar e unir agências policiais do mundo inteiro sob a agenda das Nações Unidas. Um pouco antes disso, o então Secretário-Geral da ONU Ban Ki Moon, que se referia à ONU como “o Parlamento da Humanidade”, exortou os policiais americanos a obedecer àquilo que chamou de “padrões internacionais”.

Tecnicamente fora das Nações Unidas, mas ligada intimamente a ela dentro da arquitetura da “governança global”, está a Interpol, crescendo e se fortalecendo cada vez mais. No final de 2016 o regime chinês conseguiu uma grande vitória quando o agente comunista chinês Meng Hongwei, ex-“Vice-Ministro da Segurança Pública” foi escolhido para presidir a autodenominada agência global “da lei e da ordem”. Quase imediatamente após cair nas mãos da China Comunista, a Interpol expediu um “mandado de prisão internacional” contra um dissidente chinês que, seguro na América, expôs a corrupção entre comunistas chineses do alto escalão. O regime nazista de Adolf Hitler há havia tomado controle da Interpol anteriormente. E mais recentemente foi usada por regimes islamistas para caçar supostos apóstatas conversos ao Cristianismo.

Outros pontos de controle da China Comunista na constelação da “governança global” incluem a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), que vem ajudando a Coreia do Norte sob o pretexto de “sustentabilidade”, e a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), há tempos impõe tarifas globais na aviação civil. Também sob o controle de Pequim está a União Internacional de Telecomunicações (UIT), na qual globalistas, islamistas e comunistas do mundo inteiro depositam suas esperanças de uma Internet taxada e censurada. Um agente comunista chinês também dirige o influente Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais. É inacreditável que, apesar de ser um dos regimes mais totalitários da Terra, Pequim ainda tenha assegurado uma cadeira no desacreditado “Conselho de Direitos Humanos” da ONU.

Órgãos de propaganda globalista como o Foreign Police, anos antes da revista The New American, começaram finalmente a discutir o indiscutível. Basicamente o regime de Pequim está tomando o controle de organizações internacionais com o propósito diabólico de construir o que os globalistas chamam de “Nova Ordem Mundial”. Mas em vez de dizer a verdade – que a transformação da China Comunista numa potência global foi estimulada e ajudada pelos globalistas ocidentais – a grande mídia tenta fazer tudo parecer como se fosse o resultado do ceticismo de Trump para com o globalismo e a ONU e a tratados de pseudo-“livre comércio”.

De certo modo o que a China está fazendo é simplesmente usar sua crescente influência política e econômica dentro da ONU para tomar para si os recursos abandonados pelos Estados Unidos e seus aliados e adaptá-los a seus próprios fins estratégicos”, de acordo com os repórteres globalistas Colum Lynch e Elias Groll em um artigo da Foreign Policy de outubro de 2017, sob o título enganador de “Enquanto os EUA se Afastam das Organizações Mundiais, a China Avança para Ocupar o Lugar”. Artigos similares, com a mesma frágil narrativa culpando Trump, têm sido publicados em todos os aparelhos de propaganda da grande mídia. E apesar de uma ou outra preocupação com “direitos humanos”, a cada vez mais radicalizada mídia “convencional” vem pintando Xi como um herói – o novo salvador do globalismo, do clima e da “ordem mundial liberal”.

The New American é claro, vem há anos destacando a ocupação de agências-chave da ONU pela ditadura comunista chinesa, muito antes de Donald Trump ter sido sequer candidato. E pelo menos desde os anos 1970 os figurões globalistas e os autodeclarados conspiradores internacionalistas vêm comemorando a ascensão desse regime assassino. “O experimento social da China sob a liderança do Presidente Mao é dos mais importantes e bem-sucedidos da História humana”, disse David Rockefeller em um artigo de 1973 para o New York Times, omitindo qualquer menção às dezenas de milhões de assassinados como parte desse “experimento social”. Mais recentemente George Soros, o protegido do bilionário Rothschild, disse que a China possui “um governo mais funcional do que o dos Estados Unidos” e que ela deveria “reconhecer” o que ele também chama de “Nova Ordem Mundial”.

A tomada de assalto planejada de instituições globais por parte da China Comunista e seu papel na criação de uma “força policial” para a ONU é algo alarmante. A retórica emitida pelo ditador da China Comunista soa alarmante também. Na semana passada ele comprometeu-se a “apoiar resolutamente a autoridade e o status das Nações Unidas” e servir como um “guardião da ordem internacional”. Mas a solução para o problema é muito simples. Um projeto de lei atualmente parado no Congresso, conhecido como Lei de Restauração da Soberania Americana [American Sovereign Restoration Act (H.R. 193)], poria fim ao envolvimento dos Estados Unidos com a ONU – neutralizando assim uma ferramenta essencial utilizada por comunistas, globalistas, islamistas e outros totalitários na guerra contra a América, a civilização ocidental e a liberdade. O que é necessário agora é entendimento suficiente por parte dos eleitores americanos e de seus representantes.
TD: Tradutores de Direita. 
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