11 de abr. de 2017

Canadá – dinheiro de organização “católica” canadense sendo usado para apoiar grupos pró-aborto e pró-LGBT marxistas no Brasil




LifeSiteNews, 09 de abril de 2017. 



Por Matthew Cullinan Hoffman




Esta é a segunda parte de uma série de várias partes. A primeira parte pode ser encontrada aqui

10 de abril de 2017 (LifeSiteNews) – A auxiliar de ajuda externa dos bispos canadenses, a Organização Católica Canadense para o Desenvolvimento e a Paz (D & P), está financiando grupos explicitamente marxistas no Brasil que apoiam e incentivam a descriminalização do aborto e a agenda política homossexual. 

Os grupos são duas das sete organizações pró-aborto conhecidas por receber fundos atualmente ou ter recebido fundos nos últimos anos da D & P. AD & P que é financiada em parte por doações de fiéis católicos no Canadá, coletadas por bispos canadenses durante a Quaresma. Os dois primeiros parceiros D & P expostos pelo LifeSiteNews também estão no Paraguai. 


As duas organizações brasileiras são o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). O Desenvolvimento e Paz anuncia ambos os grupos como beneficiários de ajuda no seu website (clique na aba “parceiros”), mas continua a esconder do público o nível de financiamento recebido pelos dois grupos (bem como todos os seus parceiros). 

O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. 

O movimento dos Trabalhadores Sem Terra é uma organização marxista auto-identificada que busca redistribuir a terra a camponeses não proprietários de terra por meio da ocupação da propriedade privada sem permissão, bem como protestos e perturbações públicas bloqueando estradas e tomando postos de pedágio por horas. Quando busca atrair a atenção para a sua causa, seu comportamento ilegal resulta em confrontos violentos com policiais e donos de
 propriedades privadas. Elementos de sua liderança foram presos sob as leis de antiterrorismo, e o grupo está continuamente reclamando que suas atividades estão sendo “criminalizadas”. 

Como uma organização de extrema-esquerda, o MST está aliado com as feministas pró-aborto e os ativistas homossexuais que procuram legitimar e proteger legalmente as relações entre pessoas do mesmo sexo. O MST não só defende tais políticas anti-vida e anti-família em seu site, Twitter, e página do Facebook, como também doutrina os seus próprios afiliados, incluindo adolescentes, com a ideologia feminista e LGBT. 

O MST anuncia em seu site os protestos pró-aborto e LGBT de seus próprios membros. Em um post, publicado há cerca de três semanas, o MST anunciou que membros femininos do MST se uniram as mulheres de outros grupos no estado da Paraíba para protestar contra os planos do governo estatal “ilegítimo” de privatizar a propriedade ocupada pelo MST e celebrar o Feminismo pró-aborto e a ideologia LGBT. 

O evento se distinguiu por intervenções artísticas e palestras que expressaram os contornos históricos do movimento feminista”, escreve o MST, “como o direito sob o seu próprio corpo,... pela legalização do aborto,... contra lesbofobia...”. 

Em outro post, o MST nos informa que em novembro de 2015 os seus membros que se reuniram para falar com autoridades do Estado do Rio Grande do Sul e “afirmam que ainda há lutas que devem ser intensificadas para garantir, entre outras questões, a igualdade salarial, as políticas públicas, o direito ao aborto e o respeito às opções sexuais”. 

O MST também anuncia marchas pró-aborto no Facebook, anunciando uma marcha a ser realizada na capital de Brasília, pela “defesa da descriminalização do aborto” e associando-a às hashtags para o “Dia das Mulheres Sem Terra” “JornadaSemTerra” e “MulheresEmLuta”.  

Um grupo feminista brasileiro, Sempreviva, relata que em 28 de setembro de 2016, as mulheres do MST voltaram às ruas para exigir o direito de matar os nascituros, a expensas do Estado (nota: o site está no momento em nosso link que mostra uma cópia em PDF da página). O evento, realizado em São Paulo, foi chamado de “Nosso corpo pertence a nós! Mulheres sem Medo” e foi realizada para comemorar o “Dia da Luta na América Latina e no Caribe pela Legalização do Aborto”. Uma mulher organizadora da marcha disse a Sempreviva: “Estamos exigindo educação sexual do governo para a prevenção, contraceptivos para evitar engravidar e o aborto legal para evitar a morte”. 

O MST também usa o Twitter para promover a causa da legalização do aborto. Em sua conta no Twitter, a organização fez agito contra uma lei proposta pelo senador pró-vida [hoje presidiário..bom, verdade seja dita né?] Eduardo Cunha (PL 5069/2013), que aumentaria as penalidades aos médicos e leigos que instruíssem ou ajudassem as mulheres a matar o seus próprios filhos não-nascidos. O MST denunciou a proposta de lei em 2015, usando a hashtag "#MulheresContraCunha”, alegando que “a criminalização impede o aborto. No Brasil um milhão de abortos são feitos a cada ano”, e zombando da legislação eles escreveram “se os homens engravidassem, o aborto seria feito com uma injeção indolor”. 

O MST tem até procurado punir os legisladores que apoiaram o projeto pró-vida de Cunha, ligando-os a uma lista daqueles da Câmara dos Deputados do Brasil que votaram nele. Eles escreveram: “Vejam os deputados que votaram sim à proposta que dificulta o aborto para as mulheres que foram estupradas”, usando novamente a hashtag "#MulheresContraCunha”. 

MST promove a agenda LGBT. 

O MST inclui uma subdivisão “LGBT Sem Terra”, que ajuda a doutrinar todos os membros do MST com a ideologia LGBT e de gênero, explicando que a sexualidade é “fluida” e a imagem da família tradicional “burguesa” deve ser derrubada. 

Em 2015, segundo o site do MST, a organização realizou um seminário de ativismo LGBT intitulado “O MST e a Diversidade Sexual”. O MST diz aos seus leitores que “trazendo o debate do Movimento LGBT estamos quebrando a imagem social da família tradicional que é vista como o modelo legítimo, criando assim a possibilidade de vislumbrar um movimento social no qual a sexualidade é fluida”. 

Avaliamos a nossa vida familiar em comparação com um modelo idealizado de família, um modelo que corresponde às necessidades da sociedade burguesa emergente de meados do século XIX”, explicou um psicólogo numa palestra dada ao grupo. “De fato, estudos demográficos recentes indicam uma tendência a afastar-se desse padrão que a classe média brasileira adotou como ideal e que geralmente não contempla aqueles que a compõem”. 

Depois de muitos anos de organização LGBT, em 2017, o “Coletivo Sem Terra LGBT” do MST publicou um manual de treinamento de militância LGBT, um manual de 37 páginas que aparentemente não foi divulgado ao público. 

O MST envolve os seus grupos de jovens no ativismo LGBT, também incluindo marchas de “campanha anti-homofobia”, que envolve adolescentes do sexo masculino vestidos como mulheres. “Os jovens entendem que negar e reprimir a diversidade das identidades existentes entre os trabalhadores significa reproduzir a lógica da segregação e da violência imposta pelo capitalismo”, explica o MST em seu site. 

A doutrinação feminista de mulheres, marxista e lésbicas. 

O MST orgulhosamente anuncia em seu site que realiza cursos anuais de doze dias para doutrinar os seus membros do sexo feminino com o que chamam explicitamente de ideologia “marxista” e “feminista”. Os cursos enquadram as lutas políticas e econômicas do MST como uma forma de luta de classes contra o “Capitalismo” e a propriedade privada, encorajando as mulheres a lutar contra o “patriarcado” da família tradicional, que identificam como componente dos sistemas econômicos neoliberais. 

Entre os crimes do “patriarcado” capitalista está, segundo um especialista entrevistado pelo MST, a imposição da heterossexualidade às mulheres. A heterossexualidade, afirma a organização, não passa de uma “instituição política”. 

A heterossexualidade é uma instituição política, repleta de valores que reformam a lógica da dominação e a percepção da família como instrumento da propriedade privada”, escreve o MST. “O patriarcado também afeta a diversidade sexual e, portanto, precisamos debater essas questões e lutar pela liberdade em todas as áreas da política”, disse Mariana Oliveira, da Liga Brasileira de Lésbicas e Consulta Popular, quando entrevistada em parceria com curso de Feminismo Marxista. 


Em um artigo recente sobre o seu “curso sobre o Feminismo e Marxismo” de 2017, o MST diz que incluiu aulas como de “Feminismo e luta de Classes”, “Avanços do capitalismo no Nordeste e a violência contra as mulheres”, “Táticas e estratégias”, “Desafios da luta de classes e do Feminismo Rural e Popular”. 

Esses tópicos são indicados pelas mulheres sem terra como sendo necessários para a compreensão da estrutura desta sociedade capitalista, neoliberal, patriarcal e racista”, explica o MST. 

O curso “tem como objetivo criar a solidariedade feminina num processo organizacional de luta contra o patriarcado, contra o Capital, contra o agronegócio e contra o ataque aos nossos direitos”, disse Margarida Silva, que supervisiona a instrução para o MST. 

Além dos cursos de 2017 e 2015, os cursos explicitamente “marxistas” e feministas de doutrinação foram dados em 2016 e 2014, de acordo com o MST. 

O marxismo em particular o socialismo têm sido repetidamente condenados pelos papas, mas recentemente pelo Papa São João Paulo II na sua encíclica Centesimus Annus. Lá, ele observou que “a luta de classes no sentido marxista e o militarismo têm a mesma raiz, ou seja, o ateísmo e o desprezo pela pessoa humana, que colocam o princípio da força acima da razão e da lei”. 

O erro fundamental do socialismo é de natureza antropológica”, escreveu o Papa. “O socialismo considera a pessoa individual simplesmente um elemento, uma molécula dentro do organismo social, de modo que o bem do indivíduo é completamente subordinado ao funcionamento do mecanismo socioeconômico”. 

O Movimento de Pessoas Afetadas por Barragens (MAB). 

O Movimento de Pessoas Afetadas por Barragens (MAB) é uma organização marxista explicitamente castrista que busca combater a construção de barragens hidrelétricas em todo o Brasil, alegando que são instrumentos de exploração capitalista e que “a água e a energia não são commodities”. A esquerda marxista, e o MAB endossam a legalização do aborto em sua página da internet e ocasionalmente participa de marchas pró-aborto. 


Em 2016, o MAB se uniu ao MST na cidade de São Paulo para celebrar o “Dia da Luta pela Legalização do Aborto na América Latina e no Caribe”, segundo o grupo feminista Sempreviva (ver parágrafo acima sobre a participação do MST na mesma marcha). 

No mesmo ano, o MAB publicou uma lista de “ameaças” aos “direitos humanos”, que incluía o projeto de lei pró-vida PL 5069/2013, o mesmo projeto de lei atacado repetidamente pelo MST (ver acima). O MAB reclamou que a lei proposta “criminaliza ainda mais as mulheres e profissionais de saúde” que se envolvem no aborto. 

Em 2014, o MAB publicou um manifesto feminista pró-aborto em seu site endossando Março Mundial das Mulheres declarando que “Nós denunciamos à imposição da maternidade como obrigação das mulheres e reafirmamos nossa autonomia para tomar decisões sobre os nossos próprios corpos. Exigimos o direito de decidir se queremos continuar uma gravidez indesejada ou não. Por isso, lutamos para que a legalização do aborto seja realizada pelo SUS [Sistema Único de Saúde] gratuitamente e com segurança”. 

No mesmo ano, o MAB declarou em seu site que participou de uma marcha feminista na cidade de Belo Horizonte na qual acusavam a Igreja Católica de causar a morte de mulheres ao opor-se à descriminalização do aborto. “Durante a marcha houve uma pausa na frente da prefeitura e outra na frente da Igreja, onde as mulheres denunciaram... a oposição da igreja na criminalização do aborto, o a torna cúmplice da morte de muitas mulheres trabalhadoras”, escreveu o MAB. 

Em 2012, o MAB publicou um artigo publicitário e vinculado a um relatório de “direitos humanos” no qual contribuiu. O artigo do MAB mencionava especificamente a seção pró-aborto do relatório, que preconiza a eliminação de penas para a morte dos nascituros. 

Tal como o MST, o MAB promove a ideologia marxista na sua página da web. Eles listamDez formulações de Fidel [Castro] como um legado da luta revolucionária.” Eles também publicaram uma tradução em Português do último discurso de Fidel antes de sua morte em 2016 em que ele lamenta a queda da URSS e diz: “Outros 70 anos não devem ter de passar para que outra revolução igual a revolução russa possa ocorrer, para que a humanidade possa ter outro exemplo de grande Revolução Social.” O discurso de Castro é acompanhado por uma imagem de Castro junto com o logotipo do MAB sobre o canto inferior direito (veja acima). 

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