12 de nov. de 2017

40% dos americanos já aceitam ideologia de gênero como “natural”

40% dos americanos já aceitam ideologia de gênero como "natural"



Gospel Notícias, 11 de novembro de 2017 


Por Jarbas Aragão



Número recorde de pessoas acreditam que “sexo de nascimento não define gênero”

Historicamente, o Brasil não é dado a pesquisas de opinião frequentes. Já nos Estados Unidos elas são constantes e geralmente servem para nortear decisões políticas. Um novo levantamento do renomado Instituto Pew de Pesquisas mostra que 44% dos norte-americanos acreditam que o gênero de uma pessoa não é determinado no nascimento.

Ou seja, concordam com a afirmação que “uma pessoa pode ser um homem ou uma mulher, independentemente do sexo com que nasceram”.


Foram entrevistadas 4.573 entre agosto e setembro deste ano. Facilmente identificado como resultado dos 8 anos de governo de Barack Obama, que defendia a causa, 80% dos entrevistados que se identificam com o partido Democrata (de Obama e Hillary) pensam assim.

Em contraste, a declaração é vista como verdadeira por apenas 34% dos que se identificam com os Republicanos (partido de Donald Trump). Identificação, nesse caso não significa que são filiados à sigla, mas que concordam com essa postura política.

Outro fato que chama atenção é a crescente diferença de percepção entre os Millennials ou “geração Y”, nascidos entre 1980 e 1995, e seus pais, da “geração X”, nascidos entre 1960 e 1980. Metade (50%) dos millennials, considerados o público mais influente pelo mercado, aceita a ideologia de gênero como natural, enquanto 57% dos membros da Geração X dizem que o sexo de nascimento é definitivo.

Perguntado sobre sua percepção sobre a sociedade ter ido “longe demais” em aceitar pessoas transgênero, 39% dos entrevistados pelo Pew acreditam que ainda não foi “o suficiente”.

Recorde na TV

A pesquisa da Pew foi publicada na mesma semana em que um levantamento da GLAAD, ONG ativista dos direitos gays, mostra que 2017 apresentou um número recorde de personagens LGBTQ nas séries de TV.

Dos 901 personagens regulares vistos na TV aberta, 58 deles, ou 6,4%, se identificavam como gays, lésbicas, transgêneros, bissexuais ou queer. Nos canais de TV a cabo foram computados 173 personagens LGBTQ. Já os serviços de streaming apresentaram 17.

Ideologia de gênero nas escolas

Nos Estados Unidos, assim como ocorre no Brasil, há um grande debate em andamento sobre o ensino da ideologia de gênero nas escolas.

Por aqui, segue-se a agenda globalista, defendida pela ONU de que o assunto deve ser ensinado a crianças em idade escolar.

Em junho deste ano, a American College of Pediatricians, uma das mais respeitadas associações de pediatras dos Estados Unidos, divulgou um relatório oficial afirmando que “a ideologia de gênero prejudica as crianças”.

Quando ocorre em crianças pré-púberes, a disforia de gênero se resolve no final da adolescência na vasta maioria dos casos. Uma revisão da literatura corrente sugere que esse novo protocolo [de tratamento] se funda em uma ideologia de gênero não científica; não tem base em evidências; e viola o princípio ético do ‘primeiro, não prejudicar’ [também chamado de princípio da não maleficência]”, afirma o documento.

No brasil, o tema foi amplamente discutido essa semana por conta da vinda ao país da filósofa norte-americana Judith Butler esta semana. Considerada a criadora da ideologia, que ajudou a estabelecer com seu livro “Problemas de Gênero, Feminismo e Subversão da Identidade”, de 1990, sua vinda foi cercada de polêmica.

Foi feita uma petição online com mais 300 mil assinaturas contrárias à visita e protestos de grupos conservadores no local onde ela palestrava. Em entrevista à BBC, Butler argumentou que sua teoria “É uma ideia muito mal compreendida”, mas admitiu que para quem “baseia a sua visão de mundo na Bíblia, então, a ideia de gênero vai ser mesmo ofensiva.”

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