22 de set. de 2017

Recusar serviços para cerimônias de casamento para “casais” do mesmo sexo é o mesmo que racismo, determina um juiz




LifeSiteNews, 21 de setembro de 2017 






MINNEAPOLIS, Minnesota, 21 de setembro de 2017 (LifeSiteNews) – Um juiz federal derrubou uma liminar de “pré-execução de recusa” contra a lei de Minnesota que  nega o direito as empresas e profissionais cristãos de recusar oferecer os seus serviços de casamento a "casais" homossexuais. 

Um governo que diz o que você pode ou não dizer já é algo ruim o suficiente. Mas um governo que diz o que você deve dizer é ainda pior”, disse John Tedesco, principal advogado que representa os queixosos. “Você não pode forçar as pessoas a dizerem coisas que transgridem as suas crenças”. 


Mas o Juiz do Distrito Principal John Tunheim discordou desse princípio em sua longa decisão de 63 páginas. 

Segundo o juiz, afastar os casais gays e lésbicas  desses serviços é “uma atitude semelhante a sinalizar que eles atendem 'somente brancos'”. 

O arquivamento preventivo para evitar ameaças legais. 

Carl e Angel Larsen, donos da Telescope Media Group têm uma missão cristã claramente definida, eles queriam ampliar os serviços da empresa para incluir a videografia de casamento. Mas antes de fazer isso, eles queriam ter certeza de que não colocariam a sua subsistência em perigo caso escolhessem não gravar cerimônias de casamentoentre pessoas do mesmo sexo. 

[Os Larsens] eles não querem ser investigados, perseguidos e possivelmente presos simplesmente pelo exercício de seus direitos da Primeira Emenda”, explicou o site da Alliance Defending Freedom

Quando eu soube que a lei foi aprovada em Minnesota, eu estava profundamente preocupado porque eu quero contar histórias [videográficas] consistentes com a missão do nosso negócio”, explicou Carl Larsen. “Eu quero contar histórias que vão importar para a eternidade. Quero contar histórias de casamento. Quero contar histórias sobre a glória de Deus no casamento Porque muitas pessoas não estão”. 

Assim, em novembro de 2016, os Larsen's apresentaram uma ação preventiva que desafia a lei do estado, buscando uma liminar preliminar e esperando evitar futuras ações legais pelo estado. 

John Tedesco, advogado da Alliance Defending Freedom, disse que a situação que Carl e Angel enfrentam é que “o Departamento de Direitos Humanos de Minnesota (MHRA) disse que a lei estadual exige que eles criem filmagens que celebrem casamentos entre pessoas do mesmo sexo já que criam filmes celebrando casamentos entre um homem e uma mulher.”. Ele acrescentou: “E isso é algo que viola as crenças de Carl e Angel. Eles não podem contar essas histórias.”. 

Agora, os Larsen's podem optar por não expandir os seus negócios porque os exporia demais a um risco legal. 

O panorama geral: a coerção da liberdade pelo governo está em jogo. 

Atualmente, a lei de Minnesota não exige que as organizações consideradas “religiosas” realizem casamentos gay. No entanto, o mesmo não é válido para “indivíduos, organizações sem fins lucrativos ou atividades comerciais seculares de entidades religiosas”, para quem é [a lei torna] ilegal negar serviços de casamento para casais do mesmo sexo. 

O processo dos Larsen's desafiou diretamente a lei de Minnesota de 2013, que foi quando houve a legalização docasamento gay. 

O direito de ter a liberdade de expressão sem ser cerceado pelo estado é um direto do qual todos se beneficiam”, disse Tedesco. 

As pessoas podem ter casamentos de mesmo sexo e, ao mesmo tempo, apoiar os direitos dos nossos clientes de criarem filmes consistentes com as suas crenças sobre o casamento”, afirmou Tedesco. “Quando permitimos que o governo tenha poder de suprimir Carl e Angel Larsen para criar e promover expressões que violem as suas crenças, então não há limites para esse tipo de poder”. 

Eu sinto muito que o Telescope Media tenha sido criado em um período como este”, disse Angel Larsen. “Eu nunca antecipei que chegaria a esse ponto, mas quando fossemos seguir adiante, eu apenas olho e penso: eu quero ajudar meus filhos a preservar as suas liberdades religiosas. E se eu não fizer algo agora, eu vou olhar para trás e me arrepender totalmente”. 

O marido Carl, acrescentou: “Temos uma oportunidade única com o negócio, a forma como estamos estruturados, a forma como vivemos as nossas vidas, para garantir que todos sejam livres... Quero que todos sejam livres para criar e expressar-se de um jeito que seja consistente com as suas  próprias crenças”. 

A Alliance Defending Freedom apelará a decisão do juiz. “A tolerância é uma via de duas mãos. Os profissionais criativos que se envolvem na expressão de suas ideias não devem ser ameaçados com multas e prisões simplesmente por terem um ponto de vista particular sobre o casamento o qual o governo não pode [e não quer] favorecer”, disse o advogado da ADF, Jeremy Tedesco, em uma declaração reagindo à decisão do tribunal. “Os funcionários públicos não podem censurar os cineastas ou exigirem que eles contem histórias em vídeo filmagens  que violem as suas convicções mais profundas”. 

O quadro maior é que queremos garantir liberdade para todos”, disse Tedesco anteriormente. “Todos, independentemente de serem religiosos ou não, têm o direito de ser livres do governo coagindo-os para dizer coisas que não querem dizer. Não é um direito que seja exclusivo para os nossos clientes. É um direito que é exclusivo da experiência americana. E se ganharmos este caso, ganharemos para todos”. 

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