31 de jul. de 2017

É um ataque maciço à liberdade de expressão': líderes australianos reagindo à proposta de 'banir Jesus' das escolas




CBN, 29 de julho de 2017 






Autoridades governamentais do estado australiano de Queensland introduziram uma política que irá proibir cartões de Natal, e referências a Jesus, e qualquer coisa que seja classificada como “evangelização” de escolas públicas, o Daily Mail Austrália relatou. 

Um recente relatório do Departamento de Educação diz respeito à preocupação de que a liberdade de religião desenfreada levou as crianças não religiosas a serem “forçadas” a aderir as crenças cristãs de seus pares. 

De acordo com esses funcionários, as escolas devem “tomar as medidas adequadas” se acharem que os estudantes que recebem “instrução religiosa” estão evangelizando aqueles que não fazem parte de nenhuma religião. “Evangelização” abrange uma série de palavras e ações, incluindo a distribuição de cartões de Natal com fotos ou palavras que fazem referência ao nascimento e vida de Jesus, fazer enfeites com temas religiosos, e distribuir pulseiras para compartilhar 'as boas novas sobre Jesus'. 


Se tal evangelização é deixada sem controle, o relatório afirma que poderia “afetar adversamente a capacidade da escola para proporcionar um ambiente seguo, solidário e inclusivo”. 

De acordo com o Daily Mail, a recente iniciativa vem depois que a ministra da Educação de Queensland, Kate Jones prometeu reprimir práticas religiosas. O relatório recebeu reações negativas de defensores da liberdade religiosa e líderes políticos que temem que Jones foi longe demais. 

Falando ao The Australian, Neil Foster, professor de religião e lei, chamou a ação do Departamento de Educação de “profundamente preocupante” e “possivelmente ilegal”. 

O pesquisador do Centro de Estudos Independentes, Peter Kurti, disse que o relatório constitui um “ataque massivo contra a liberdade de expressão e a liberdade de religião” e acredita que as preocupações do governo são completamente injustificadas. 

Eu não acho que as crianças têm a maturidade para compreender e muito menos para evangelizar” disse ele ao The Australian. 

Na quinta-feira, a ministra da Educação Jones garantiu que não houve mudanças de funcionários na política estadual sobre o problema, enfatizando que “ninguém está dizendo a uma criança o que elas podem ou não podem dizer no playground”, informou a Sky News.


Ainda assim, um número de membros do parlamento de Queensland, incluindo o MP Fisher Andrew Wallace, Fairfax Ted O' Brien, têm chamado isso de uma mera sugestão de uma política “rídicula”, e pediram ao governo para denunciar oficialmente a proibição.  

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