23 de jun. de 2017

Venezuelanos estão famintos mas elite socialista festeja




Epoch Times, 23 de junho de 2017 






O país pode ser atingido pela pobreza e violência, mas uma minoria rica agirá como se não fossem afetados pela crise

É sempre curioso discutir com socialistas sobre os méritos de sua ideologia. Se você mencionar a Venezuela e dizer: “Veja! Isto é o que acontece no socialismo”, eles sem dúvida afirmarão que isso não é um verdadeiro exemplo de socialismo. Mas se você voltar no tempo somente alguns anos, você descobriria que a percepção deles sobre a Venezuela era bastante diferente: os venezuelanos vivem em um ‘bom exemplo’ socialista.


Celebridades como Sean Penn, Oliver Stone e Danny Glover elogiaram o regime há pouco tempo, assim como intelectuais como Noam Chomsky. Há seis anos, Bernie Sanders afirmou que “o sonho americano está mais apto a ser realizado na América do Sul, em lugares como o Equador, a Venezuela e a Argentina”. No entanto, essas vozes estão convenientemente silenciosas em relação à Venezuela hoje. Mas, há sempre pelo menos um exemplo “perfeito” de socialismo para se sustentar, até que esse exemplo brilhante falhe completamente, de novo.

Mas isso não é, de modo algum, uma demonstração de dissonância cognitiva. Enquanto essas mesmas pessoas pregam sobre como o socialismo produz sociedades prósperas e equitativas, são somente, no entanto, 1% da população que rege o país. Países socialistas como a Venezuela são administrados por minúsculas elites super ricas enquanto seus compatriotas morrem de fome nas ruas.

O país pode ser atingido pela pobreza e violência, mas uma minoria rica agirá como se não fossem afetados pela crise.

Um exemplo concreto: em Caracas, capital da Venezuela, a cidades mais violentas do mundo em 2015, é a primeira na América do Sul a abrir uma filial da sofisticada rede Buda Bar.


Em um país onde os items básicos, como farinha, açúcar e papel higiênico são escassos, os clientes do Buda Bar podem pedir postas de atum, costelas de porco ou iscas de peixe – desde que tenham muito dinheiro para pagar.

“Você pode gozar de um bom tempo aqui em Caracas assim como em Nova York, Dubai ou São Petersburgo”, diz um dos seus donos, Cristhian Estephan.

“Oito partes de salmão e sushi de camarão aqui custam $55.700 bolívares (cerca de $18.500 reais)”, acrescenta Estephan.


Enquanto os protestos em massa contra o presidente Nicolás Maduro mostram que a raiva dos venezuelanos por suas dificuldades está fervendo, os bem-aventurados ainda conseguem se divertir.

Historicamente, isso sempre aconteceu nos países socialistas, porque na prática os regimes socialistas não distribuem a riqueza igualmente a todos. Uma vez que o governo tem um controle firme sobre a economia, pode distribuir essa riqueza para quem é o mais leal ao regime.

“A riqueza na Venezuela é gerada pelas receitas do estado que dependem do setor de petróleo”, diz Colette Capriles, socióloga da Universidade Simon Bolivar.

“O estado redistribui essa receita. O governo de Chávez usou isso com preferência por aqueles que mais precisavam disso, com despesas de assistência social”, diz ela. “Mas também ofereceu uma oportunidade para aqueles que estão perto do poder para alinhar seus bolsos”.

“Esta forma de socialismo produziu alguns milionários muito poderosos”, acrescenta Capriles. “A maioria deles são funcionários do governo ou pessoas próximas a eles – e atualmente eles são um dos principais pilares que sustentam o governo”.

Tenho certeza de que esse fato também é convenientemente ignorado por personalidades e intelectuais que defendem o socialismo, fascismo ou comunismo. Eles estão tão emergidos em sua ideologia que não podem ver a verdade que está encarada. O socialismo sempre falha e esta ideologia que tantos políticos e intelectuais afirmam poder acabar com a desigualdade social, sempre deixa as massas famintas e pobres, o que leva a morte em massa da população. O socialismo sempre gera uma elite rica que fica isolada dos problemas que eles causam, o final desse caminho é a implementação do comunismo e, consequentemente, a chegada do ‘Terror Vermelho‘.


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