28 de out. de 2016

Áustria – mulher terrorista suspeita de planejar ataque com o marido é presa




The Local AT, 28 de outubro de 2016. 



A polícia prendeu a esposa de um checheno terrorista islâmico logo depois de tê-lo prendido em setembro, quando foram encontradas evidências de que os dois estavam planejando um ataque suicida no Ministério da Defesa da Áustria. 

Depois que o homem de 25 anos de idade, conhecido somente como Adam A, foi preso por furto a polícia nos últimos meses examinou seu telefone celular e encontrou propaganda do Estado Islâmico (ISIS) em vídeos de decapitações, e instruções para fabricação de bombas e coquetéis molotov. 

O homem de nacionalidade russa, com conexões belgas, é suspeito de ter criado as operações em apoio ao Estado Islâmico, e de baixar instruções de como fazer uma bomba, e de enviar grandes somas de dinheiro para o exterior. 
Quando os detetives examinaram o computador pertencente a Adam A, e sua esposa, as coisas que eles encontraram foram ainda mais preocupantes. Os investigadores foram capazes de ler as conversas que o casal teve online, quando Adam A. estava vivendo na Bélgica.

O casal se conheceu online e começou a se comunicar quase que exclusivamente via Skype. Em algum momento o checheno disse que queria planejar um ataque suicida na Áustria, e sugeriu detonar um cinto suicida no Ministério da Defesa. 

A mulher de Adam A, de 36 anos, foi presa na quarta-feira de manhã, conforme a Áustria celebrava o seu feriado nacional, sob a suspeita de pertencer ao grupo terrorista, confirmou o procurador Erich Habitzl. Testemunhas disseram que ela ainda estava usando um roupão de banho, quando a polícia a levou algemada. 

O advogado Wolfgang Blaschitz, que representa ambos os suspeitos, disse que as referências a um ataque suicida eram apenas “falas idiotas” e que ambos haviam bebido no momento. O juiz lembrou a mulher que a embriaguez era contra a sua fé muçulmana, e ordenou que ela fosse mantida em detenção para o pré-julgamento. [Se ferrou!]

A Áustria tem visto uma onda de pessoas – 260, segundo o governo, muitos delas menores de idade e algumas mulheres jovens – deixando o país para se juntar ao Estado Islâmico na Síria e no Iraque. 

Alguns já retornaram. Cerca de 40 delas estão sob custódia e mais de 80 estão sob estreita vigilância, de acordo com o Ministério do Interior. 

Em julho, um pregador muçulmano conhecido como Ebu Tejma do centro de uma rede de propaganda Jihad austríaca foi condenado a 20 anos de prisão por “lavagem cerebral” de dezenas de jovens de 14 anos. 

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