30 de set. de 2016

Suécia – polícia sueca “em crise” diz a chefe da União

Uma foto de arquivo de policiais suecos


The Local SC, 30 de setembro de 2016. 



Uma grande união para policiais na Suécia descreveu a autoridade policial do país como estando “em crise”, em resposta a um relatório sobre como a reestruturação em grande escala do corpo de polícia está progredindo. 

Os comentários da União da polícia sueca vieram após a divulgação de um relatório que o governo encomendou a Agência Sueca para a Gestão Pública (Statskontoret) para reorganização da polícia da Suécia. 

A Suécia tinha 21 forças policiais por condado, um Conselho Nacional de Polícia e Laboratório Nacional de Ciência Forense, mas elas foram fundidas para formar a Organização de Polícia sueca em janeiro de 2015. 

O novo organismo é dirigido pelo comissário da Polícia Nacional nomeado pelo governo. Dan Eliasson, um ex-diretor da Agência de Migração e Seguro Social da Suécia, é o primeiro a ocupar o cargo. 

O relatório é sobre a fusão é fundamental, entre outras coisas, conforme novas nomeações gerencias têm sido feitas, e diz que o trabalho da polícia local não tem sido priorizado suficientemente. 

E embora o sindicato dos policiais disse que compartilhou muitas das conclusões do estudo, não acreditou, porém, que ele foi suficientemente crítico. 

O perigo de não perceber que a polícia está em crise é motivo o suficiente forte para sair dela. Agora não está claro quem deve tomar as decisões e por que razão, e isso cria um problema no trabalho policial operacional”, disse a presidente da União de Polícia, Lena Nitz. 

O novo órgão mesclado está organizado em sete subdivisões regionais: Norte, Centro, Bergslagen, leste, oeste, sul e Estocolmo, e a fusão já causou algumas falhas. 

No verão passado, as patrulhas na enorme região do Norte foram enviadas para os destinos errados por meio de chamadas de emergência, devido à falta de conhecimento da área local a partir de funcionários no centro de comando regional. 

Desde o início, temos sido críticos que a maior reorganização da polícia desde a década de 1960 foi lançada sem ter gestores em funções em toda a organização. Isso prejudicou a implementação da nova organização”, explicou a chefe da União, Nitz. 

Em contraste, o sindicato que representa os graduados trabalhando dentro da polícia, a Confederação Sueca das Associações Profissionais (S.A.C.O), foi menos crítica, dizendo que considera o relatório como estando pintando uma “imagem diferenciada da situação da autoridade policial e os desafios que se enfrenta”. 

O relatório desta semana é o primeiro de três para as mudanças na polícia da Suécia, com um segundo vencido a um ano, e o terceiro que só será lançado no outono de 2018. 

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