29 de mai. de 2016

Revelado: os pequenos portos por onde os imigrantes ilegais e terroristas estão contrabandeando para o Reino Unido





ExpressUK, 29 de maio de 2016.






Pequenos portos britânicos, com “nenhum controle de fronteiras” estão sendo alvos de traficantes de pessoas e terroristas para tentar entrar no Reino Unido, alertou a Agência Nacional de Crime (NCA). 

Centenas de portos marinhos por todo o Reino Unido estão colocando o país em risco, pois não têm os controles de segurança rigorosos nas suas principais fronteiras. 

Contrabandistas de seres humanos tentam evitar serem pegos no túnel da Mancha ou nos menores e principais pontos de entrada como alternativas perfeitas para entrar no país. 


As forças fronteiriças disseram que tem pouco conhecimento das ameaças e riscos associados a barcos que chegam ao país, porque verificações de rotina nos pequenos portos são quase inexistentes. 

Crimes recentes em pequenos portos mostram como eles são vulneráveis a criminosos que querem usá-los para contrabando de pessoas drogas e armas. 

Uma unidade marinha da Polícia de Hampshire acidentalmente encontrou 17 imigrantes ilegais albaneses em Chichester Harbour esta semana em um catamarã que partiu da França. 

Eles saíram a procura duma pessoa não envolvida que havia desaparecido quando pararam o iate. 

Um britânico foi acusado pelo incidente, por facilitar a imigração ilegal. 




No ano passado, armas automáticas no valor de € 100.000 do mesmo fornecedor europeu, e do mesmo tipo das que foram usadas nos ataques ao Charlie Hebdo em Paris foram apreendidas no porto de Cuxton perto de Rochester, Kent. 

Um grupo britânico tinha trazido as armas, que incluía 22 fuzis, nove submetralhadoras e 1.500 cartuchos de munição. 

Um relatório interno da NCA, dizia: “A investigação confirmou o risco marítimo que oferecem os grupos de criminosos que chegam ao Reino Unido no que são geralmente áreas inexploradas. Não há nenhum controle das pequenas fronteiras dos portos em torno da costa do Reino Unido.”




No início deste mês, a polícia na França prendeu pessoas suspeitas de serem contrabandistas depois duma dica exclusiva da equipe do porto em Salcombe, Devon. 

Eles tinham grandes preocupações sobre Sozo One, um barco degradado no qual haviam interrogado os marinheiros e a tripulação. 

As autoridades francesas prenderam dois capitães ucranianos após receberem informações confidenciais. 

No início deste ano, a NCA avisou que estava vendo um número crescente de imigrantes que tinham atravessado o canal para pontos menores com menores níveis de segurança do que os caminhos de Calais até Dover. 






Um relatório de avaliação do nível de ameaça feito pela NCA, diz: “As várias formas como a criminalidade se organiza, precisa, primeiramente de certo ponto de evasão dos controles de segurança de fronteira do Reino Unido.    

“Durante o ano passado, os criminosos continuaram a demonstrar que podiam explorar as vulnerabilidades na segurança das fronteiras, e que são capazes de se adaptar as mudanças na atividade de aplicação da lei nelas e que eles são inovadores no desenvolvimento de novos métodos de ocultação de mercadorias ilegais e de seres humanos e dos seus estabelecimentos após chegarem no Reino Unido. 

David Bolt, inspetor-chefe das fronteiras, disse em meados de janeiro que barcos estão velejando para o Reino Unido de fora da União Europeia sem qualquer verificação. 

Seu relatório diz: “As autoridades de fronteiras reconheceram que o seu conhecimento a respeito das ameaças e riscos associados a atividade marítima de modo geral era muito pobre e precisava melhorar, particularmente tendo em vista o papel estratégico o seu papel estratégico que deveria ser o de desempenhar um papel melhor no fornecimento de segurança marítima.”.

Um porta-voz da NCA acrescentou: “Os criminosos sempre vão tentar contornar para achar vulnerabilidades na segurança das fronteiras, mas estamos trabalhando com as autoridades de aplicação da lei no Reino Unido e internacionalmente e estamos tendo sucesso. O crime em todo o litoral não é diferente do que ocorre no interior e o público tem um papel a desempenhar na luta contra ele.”. 

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