25 de abr. de 2016

Multibilionário financiador do GOP e rei dos negócios Charles Koch diz que os candidatos republicanos a presidência da república são “modelos terríveis”, e sugere que Hilary Clinton fará uma presidência muito melhor







MailOnline, 24/04/2016.











Multibilionário rei dos negócios Charles Koch tem destruído o campo presidencial republicano e acredita que Hillary Clinton poderia fazer uma presidência melhor do que qualquer um dos candidatos do Partido Republicano.

Taxando os demais candidatos republicanos como “ modelos terríveis”, o financiador do partido disse que uma presidência de Clinton poderia ser melhor para o GOP do que uma vitória de Donald Trump ou Ted Cruz.

Em uma entrevista reveladora a ABC News, Koch disse que era “possível” que Clinton seja melhor alternativa do que qualquer coisa que os republicanos possam oferecer.
“Nós teríamos que acreditar que suas ações seriam muito diferentes de suas retóricas. Permita-me colocar dessa forma”, disse ele.

Em um ataque mordaz sobre Trump e Cruz, Koch disse que não poderia apoiar um ou outro candidato, a não ser que voltem atrás em algumas de suas políticas controversas.

O empresário destacou o voto de Cruz sobre bombardear o Estado Islâmico, assim como a proibição de imigrantes muçulmanos do Oriente Médio de Trump como políticas que ele não poderia apoiar.

“Isso tem que ser uma hipérbole, porém eu quero dizer que para um candidato – acreditem ou não – apelar desse jeito ao povo americano é ser muito mesquinho. E isso é assustador”, disse Koch.

“E na pior situação nós vamos tê-los todos registrados”, disse Koch que criticou os planos de Trump sobre os muçulmanos.

“Isso é uma reminiscência da Alemanha Nazista. Quer dizer, isso é monstruoso como eu disse na época”.

Ele também mencionou a natureza “olho por olho” do período da corrida presidencial republicana, que tem sido visto com Trump e Cruz envolvendo-se em um bate-boca no Twitter sobre as esposas uns dos outros.

“Esses ataques pessoais que colocam uma pessoa contra a outra – essa é a mensagem que você está enviando ao país”, disse Koch.

“Vocês são modelos e são modelos terríveis. Então, eu não sei como poderíamos apoiá-los”.

O doador do partido também disse que nem ele, nem seu irmão David Koch ou sua empresa Koch Industries tinha dado dinheiro para qualquer campanha.

Ele acrescentou que Bill Clinton pode ter sido um presidente melhor do que George W. Bush.

“Quero dizer [Clinton] não foi um caso exemplar,” disse Koch. “Mas, tanto quanto o crescimento o governo, o aumento dos gastos. Eles (gastos) estiveram 2,5 vezes [mais altos] sob o Bush do que sob o Clinton.”.

Um porta-voz dos irmãos Koch disse no mês passado que não iria seu dinheiro para bloqueá-los de ganhar a nomeação republicana.
Nota do editor

Os irmãos Koch são umas figuras de outro mundo. Charles Koch diz que foi um libertário, mas agora é um republicano, que apoia os ideais republicanos, mas nunca se desfez dos ideais libertários, dos quais diz fazer parte dele. Sendo assim, Koch continua patrocinando o movimento libertário americano dentro e fora do partido por meio do seu Cato Instituto, para formar novos quadros. Isso significa que, os novos quadros do partido estão intrinsecamente ligados aos Koch, e ao seu lobby dentro do partido por causas libertárias. Não é á toa, que o Partido Republicano está encarando a cada convenção grupos dissidentes que querem militar por causas que somente os democratas militam, e que não correspondem aos preceitos do partido, e isso tudo, graças a pessoas como Charles Koch e o seu irmão David.

Um bom exemplo dessa infiltração é Paul Ryan e Rand Paul: ambos libertários, que defendem a mesma agenda. Concernente ao "casamento homossexual" Paul deu uma mascarada de que não defende, depois voltou atrás, e defendeu, e voltou atrás mais umas mil vezes. Por fim defendeu, mas colocou o ônus da decisão sobre os estados, em cerimônias em forma de contrato. No entanto, nunca obteve sucesso! Os grandes conglomerados de corporações americanas estão interessados em passar adiante a agenda marxista, que há muitos anos vem sendo posta em prática. Por isso grupos empresariais tais como o PayPal, e a Disney boicotam estados como a Carolina do Norte, porque não permite que homens com transtorno de gênero entrem no banheiro feminino, por causa daquilo que acham que são, e não daquilo que são de fato, anatomicamente falando, assim como biologicamente falando.

O Libertarianismo, de fato, nunca pegou nos Estados Unidos, pois culturalmente ele é diametralmente oposto aos valores dos americanos de modo geral, e por isso, para eles, os libertários – inclusive os empresários que se identificam como tal – o melhor mesmo era investir pesadamente para infiltrar pessoas com os ideais condizentes com os seus, do que criar um partido completamente novo, que poderia perder para o “Establishment” GOP e Democrata. Ironicamente, os democratas se aproximam mais daquilo que os Koch querem, mas economicamente não! E os republicanos se aproximam daquilo que querem economicamente; no entanto, não culturalmente. Então para contrabalancear os Koch decidiram o seguinte: vamos destruir o Partido Republicano junto os democratas. É por isso que George Soros pode se abraçar com os Koch, pois Soros também usa a mesma tática, de investir pesado em libertários para que entrem no Partido Republicano.

Essa tática tem dado certo, pois no momento em que os republicanos abraçarem essa agenda, ou encontrarem dificuldades para fazer com que ela se mantenha longe do pleito político, todo o seu eleitorado vai abandoná-los. Se os ideais do partido não correspondem com os seus eleitores conservadores, então o bipartidarismo estaria acabado, e os libertários poderiam reinar com os democratas, numa simbiose grotesca de ideais antidemocráticos que iriam destruir completamente os Estados Unidos. A questão das fronteiras é algo que os americanos levam a sério, mas os libertários não: Milton Friedman defendia a política de portas abertas, ou seja, um país sem fronteiras, onde as pessoas poderiam circular livremente para "oferecer mão de obra." Por isso, os Koch e o seu partido financiado, o Partido Libertário Americano, são totalmente contra a apreensão de traficantes mexicanos na fronteira, a quem eles chamam de “cidadãos americanos”, pois para eles as drogas são apenas um tipo de comércio informal, marginalizado pelo Estado, e cuja legalização poderia render uma ótima receita aos empreendedores, e lucros significativos ao Estado.

Isso não é sarcasmo ou coisa do gênero! Isso foi realmente publicado no site do Partido Libertário Americano, cujos Koch fazem questão de financiar.

A equação libertária é bem simples: empregos, legalização das drogas = comércio formal. É claro, isso é um absurdo! Os Koch, não satisfeito por emporcalhar junto a George Soros um partido verdadeiramente de direita, que é o Partido Republicano (GOP), também emporcalham o sistema político de outros países. Países europeus que encaram problemas com “refugiados” são, em sua maioria, governados por liberais, e não por esquerdistas.

Muitos deles em sintonia com os ideais liberais e libertários dos quadros que os Koch formam. A política de fronteiras abertas não parece incomodar os Koch, assim como os crimes oriundos delas, assim como as consequências de fomentar a homossexualidade, ao ponto da insanidade. Um dos grupos “de estudo” que os Koch formam aos quatro cantos, para criar quadros libertários na política, são os chamados Estudantes Pela Liberdade, ou Students For Liberty. O principal intento do grupo é criar pessoas capacitadas para expor os ideais libertários na política, e trazer como uma alternativa, ou dentro dos partidos existentes, ou em partidos especificamente formados para tal – como o Partido Novo ou o PSL no Brasil.

O grupo Estudantes Pela Liberdade (EPL) ficou conhecido no Brasil como: Movimento Brasil Livre (MBL), que fará parte do sistema político por meio de seus quadros, nas disputas regionais e estaduais nas eleições 2016.

Para quem é familiarizado com pesquisa, sabe exatamente quais os ideais que os libertários defendem, e, inclusive, que os partidos nos quais eles vão disputar eleições defendem. O que o movimento dos Koch está fazendo no Partido Republicano, não é diferente do que estão fazendo na esfera cultural brasileira. Algumas pessoas podem dizer que essa “coincidência” não implica, propriamente, que tais grupos recebam para fazer falsa oposição, e minar conservadores reais da política brasileira. Não, eu seria o primeiro a contestar isso; mas, isso não significa que ganhos políticos não são obtidos por meio disto. Não se trata de dinheiro, propriamente, mas de poder! Não é somente nos Estados Unidos, mas pelo mundo todo, até onde pude pesquisar, é difícil encontrar de fato conservadores reais. O Brasil faz parte de pelo menos dois esquemas internacionais que já conhecemos: o Diálogo Interamericano, e o Foro de São Paulo. E isso preocupa e muito o estabelecimento globalista.

Bom, esse é o meu prólogo para este artigo. Eu vou parar por aqui, para que não saia daquilo que estipulei para o meu blog, que é tratar de política internacionalmarxismoterrorismo e estudos e análises. Em suma, o que eu quero dizer neste artigo é que, não se trata do candidato A ou B, mas sim de que grupos realmente poderosos querem minar o bipartidarismo – e estão sendo diretamente responsáveis pelas mudanças na política, e muitas vezes, fazem de tudo para esconder isso. Os Koch, por algum motivo, agora não escondem mais sua vergonha! Iguais certos grupos no Brasil, que já demonstraram mil vezes que a bola da vez é minar qualquer conservador que aparecer na parada. Além dos eleitores, é claro, os grandes conglomerados de corporações ajudam e muito na destruição dos Estados Unidos. Trump é controverso? Não se sabe muito sobre Cruz? De fato! Mas isso não significa que Hillary Clinton seja a melhor – e eles, como empresários, estão dizendo que o melhor seria o fim do partido de oposição.

É a isso que eu quero que se atentem até este momento.    

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